UM
DIÁLOG PODEROSO
Traduction
en portugais:
Francisco
da Cunha e Silva Filho, Rio de Janeiro
“Um
novo ser humano!”
“Quem?”
“Seria
necessário um novo ser humano?”
“ Não
já existe número suficiente de humanos?”
“Não
outro: o novo humano.”
“Quem
seria ele? E o que seria?”
“De
qualquer forma, um ser humano diferente de todos os que surgiram até
hoje.”
”Quem
foi o que o precedeu... ou o que foi ele?”
”Seguramente
humano não foi. Ou ou o que foi?”
“Até
que limite você é suficientemente humano?”
”Talvez,
só um pouquinho quando reconheça a deficiência.”
“Como
Você o reconhece?”
“Pelas
ações de violência, de sangue e guerra, de espoliação e
escravidão.”
”Então,
assim, não se pode asseverar que ele seja humano.”
“De
forma alguma!” Sempre haverá algumas espécimes que vontade têm
de o serem.”
“Em
que lugar?”
”Vão
demorar a surgir."
“Será
que conseguirão atingir seu destino?”
“Desde
que concordem com esse destino .”
“O
seu destino, assim, tornar-se-ia um traço distintivo ?
“Sem
dúvida. Um rótulo de qualidade.”
“Todos
quase em uníssono?”
“Nada
disso!” Cada qual com a sua identidade individual.”
“Será
essa característica identificada como um destino ?”
“As
massas não se identificam. Não são o humano.”
“Em
face disso, pois, não haverá paz?”
“ Só
existirá paz com o novo humano... e, mesmo assim, unicamente após
uma longa caminhada a um destino comum para a humanidade.”
“E
esta humanidade não cometerá fraquezas desculpáveis, mas se
manterá na não violência honrosa?”
“O
seu poder é a não-violência. O novo humano será poderoso, mais
poderoso do que todos os que vivem no nosso tempo.”
“Até
mesmo todo-poderoso?”
“Nunca,
visto que a onipotência é uma fantasia desumana da violência. A
humanidade não pode considerar-se onipotente em si, mesmo a
interpretação de tais embustes.”
“Poderia,
algum dia, realmente, surgir este novo humano?”
“Sou
cético. Mas, o que restará ainda para a gente? – Talvez somente
seu destino sem igual.”
©
Raymond Walden
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